quarta-feira, 25 de março de 2009

Paciência - Lenine



Composição: Lenine e Dudu Falcão

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

terça-feira, 24 de março de 2009

right to be wrong (tradução) Joss Stone




Direito de errar
Composição: Indisponível

Eu tenho o direito de errar
Meus erros me farão forte
Estou entrando no grande desconhecido
Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado
Eu tenho minha opinião
Eu sou de carne e osso até a alma
Eu não sou feita de pedra
Tenho direito de errar
Sendo assim, me deixe em paz

Eu tenho direito de errar
Já me seguraram por muito tempo
Eu tenho que me libertar para finalmente respirar
Tenho direito de errar
Cantar minhas próprias canções
E posso ficar desafinada
Mas com certeza me sinto bem assim
Tenho direito de errar
Apenas me deixe em paz

Você tem direito a sua opinião
Mas é realmente minha decisão
Eu não posso retornar, estou numa missão
Se você se importa, não ofusque minha visão
Me deixe ser tudo o que posso ser
Não me desmotive com negatividade
Qualquer coisa lá fora que está esperando por mim
E eu estou indo disposta a enfrentar

Eu tenho o direito de errar
Meus erros me farão forte
Estou entrando no grande desconhecido
Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado
Eu tenho minha própria opinião
Eu sou de carne e osso até a alma
Eu não sou feita de pedra
Sendo assim, me deixe em paz

Eu tenho direito de errar
Já me seguraram por muito tempo
Eu tenho que me libertar para finalmente respirar
Tenho direito de errar
Cantar minhas próprias canções
E posso ficar desafinada
Mas com certeza me sinto bem assim
Tenho direito de errar
Apenas me deixe em paz

segunda-feira, 23 de março de 2009

A Borboleta e o Cravo


Tinha que aprender a voar.
Porém, não sabia como iria realizar tal feito.
A flor de lótus parecia estar se distanciando mais e mais.
O medo e a ansiedade frustravam suas tentativas de voar. Remexia-se, balançava, até mesmo tremia e agitava as belas asas, mas voar que é bom nada!
Faltava algo, percebia que aonde estava jamais conseguiria voar.
Continuou se arrastando e avançou alguns metros adentrando no Jardim da invenção revelada.
Deslumbrou-se havia tantas flores tão ou mais lindas e sedutoras quanto àquela flor de lótus.
Animou-se queria conhecer, sentir a textura, o perfume de cada uma daquelas outras flores, queria beijá-las curiosa e habilmente. Queria rascunhar um atalho para o coração de cada uma...
Para isso necessitava, urgentemente, saber voar!
Entristeceu-se, mas com coragem resolveu pedir ajuda e perguntou as flores se alguma delas poderia lhe contar o segredo de voar.
Dirigiu-se, em especial, a flor de lótus, que ao longe pareceu não a ouvir, gritou e procurou chamar sua atenção, mas ela a ignorou.
Outras flores ao seu redor, ensaiaram algumas respostas.
Diziam:
- Você tem que se balançar!
Outra sugeriu: - Role de um lado para outro!
Uma arriscou: - Ande em ziguezague...
E por fim: - Gire sem parar até começar a voar.
A borboleta tentou tudo e se cansou, se machucou, ficou atordoada.
Sem esperanças aquietou-se.
É quando um Cravo excêntrico e muito alegre resolveu lhe ajudar:
- Pequenina Borboleta eu sei qual o segredo para voar.
- Qual é me conte por favor? Implorou, cheia
de entusiasmo.
O Cravo prontamente respondeu: - Atravesse o Jardim e encontrarás ao fim dele um abismo. Aproxime-se, sinta o vento brincar com suas asas, tome coragem recue um pouco, corra e...Pule!
Muda a borboleta sentiu-se desfalecer, amparada pelas outras flores, voltou a si. Elas lhe advertiram que o Cravo era louco, para não crer em suas palavras, ela ficou confusa, sem saber o que faria.
Procurou pela flor de lótus, mas seus olhos não a alcançavam mais...
Pensou e refletiu, resolveu atravessar o Jardim, o Cravo a seguiu.
Ao fim do Jardim havia mesmo um abismo, concluíu que o Cravo não era tão louco assim, mas tinha certeza de que se desse errado a morte seria certa.
Ponderou e decidiu que era melhor morrer tentando do que nunca tentar, morreria de qualquer forma entediada e triste se ficasse inerte, sem saber voar e presa no Jardim sem poder tocar suas flores.
O Cravo lhe encorajava e revelava: - Não tema, às vezes é necessário sentir-se morrer para começar a viver, arrisque!
Chegou à beira do abismo, espiou, temeu, paralisou, mas o desejo em voar era mais forte, recuou e bravamente, intensamente correu e pulou...
Seu corpo caiu no abismo, abriu os olhos e começou a mergulhar na escuridão, sentiu uma brisa envolver-lhe, se entregou àquelas sensações de medo e prazer, e por instinto suas asas começaram a bater. Aos poucos abandonou a escuridão para encontrar com os raios de sol, tudo era azul ao seu redor, havia algumas manchas grandes e brancas mas podia atravessá-las, sentiu-se tão leve e explodiu de felicidade. Olhou para baixo o jardim estava distante, muito abaixo dela... Emocionou-se, estava voando!
Dirigiu-se, cheia de orgulho, ao Jardim onde o Cravo a esperava, pousou de mansinho e com ternura para beijá-lo com delírio.

Suélen Campos da Silva.

quarta-feira, 18 de março de 2009


Agora quem está em Silêncio sou eu.

Jardim da invenção revelada


Há na estrada uma flor, seus espinhos afastam aqueles que se aproximam. Ao recuar é descoberto que num belo jardim secreto outras flores esperam a primavera para florescer.
Enfeitar os cabelos de ninfas sonhadoras, sem medo de adoçar suas vidas com alegres encontros, embarcando na travessura de paixões inebriantes.
Bem vindos ao jardim da invenção revelada!
Invente sua fantasia, brinque, crie, arrisque, experimente...
Porque viver é surpreender-se.
Suélen Campos da Silva

terça-feira, 17 de março de 2009

Uma fórmula para o amor...


Amar = compartilhar + companheirismo + respeito - tolerância. Agenciamento de desejos*troca.
Anular-se jamais!


Suélen Campos da Silva.

segunda-feira, 16 de março de 2009

A borboleta e a flor de lótus



No casulo dormia docemente...
Alguns raios de sol a despertaram.
Acordou e admirou o horizonte se revelando ao seu olhar curioso e afoito.

Escutou o vento a cantar e um exótico perfume lhe despertou os sentidos.
Arrepiou a pele fina e ardente, sentiu-se aquecida, seu corpo todo vibrou.

Sentiu o sangue pulsar, o pequenino coração estava vivo.
Então se mexeu, contorceu e finalmente rompeu o casulo, caiu no solo úmido e complacente acolhendo seu ser indefeso e assustado.

Deparou-se com uma estonteante flor de lótus exalando aquele perfume encorajador que a seduziu...
Desejante e apaixonada almejou estar com ela, para com um beijo amar - de um jeito simples e forte - suas pétalas instigantes.

Estremeceu e quase enlouqueceu pois, não conseguiu alcançá-la, rastejou-se com esforço, mas não chegou ao menos aos seus pés.

Desesperou-se e chorou compulsivamente, sofridamente.
Seu pranto formou uma poça d'água.
Aproximou-se e se reconheceu, admirou, surpresa: descobriu que tem asas.

Borboleta, livre?
Tem que aprender a voar...

Suélen Campos da Silva-Sustrela

quarta-feira, 11 de março de 2009

Preciso me encontrar - Interpretado por Marisa Monte



Composição: Antônio Candeia Filho, 17/8/35 - 16/11/78 - samba, choro. Cartola(gravação de 1976)

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...(2x)

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Depois que eu me encontrar...

segunda-feira, 9 de março de 2009


POEMINHO DO CONTRA

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Mario Quintana

tela: Henrique Matos - Pássaro da liberdade

quinta-feira, 5 de março de 2009

PROCURA-SE



Procura-se apartamento, casa ou kitinite, 1 dormitório, algo simples. Na área central, Centro, Porto, início do Areal. Para alugar até R$ 250,00.
Para mim, pessoa só, sem filhos, limpinha(uhsuhaushaus hehehehe)e trabalhadora.
Se souberem de algo, me avisem: 33031976 - 32814116.

Suélen - Sustrela.

quarta-feira, 4 de março de 2009

DOIS


Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“ Paralelos que se encontram no infinito...”.
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Dois - Errante

Pablo Neruda

terça-feira, 3 de março de 2009

Divulgando, vamos ajudar!


Descobri por acaso um blog de pessoas que cuidam de animais abandonados e os encaminham para adoção. Sensibilizada pela ação, estou divulgando o endereço do blog.

http://sosripa.blogspot.com/

Sosripa: Blog criado com a finalidade de divulgar fotos de animais que estão à espera de adoção, de conseguir ajuda para o canil onde vivem mais de 70 animais que sobrevivem graças aos cuidados da Neusa e da Fabiana,com a ajuda da comunidade.Também tem a finalidade de mostrar casos de animais que foram adotados e vivem felizes. Trazendo felicidade para as pessoas que fizeram diferente, adotando em vez de comprar um animal.A SOSRIPA fica na cidade de Pelotas RS, rua Domingues Guedes Cabral nº470, fragata.

Confiram o blog e ajudem, nossos melhores amigos merecem!

bjus, Su!

Dor


Eu ia dizer que vou esquecer,
Mas ao invés disso
Eu vou guardar
Esse querer
Que eu não sei explicar,
Que eu não sei resolver...

Isso, essa coisa insana,
Loucura sem sentido
Que eu não sei nomear.

Eu vou chorar, gritar, sentir essa dor,
Esse engano, essa confusão!

Vou deixar o silêncio falar...

Eu vou esperar
Para de novo
Ver o sol nascer.

Noite silenciosa e um querer adormecido, novembro de 2008.

Suélen Campos da Silva-SCS

Tela - "Raices" de Frida Kahlo, brilhante artista, mulher admirável e guerreira.