terça-feira, 23 de março de 2010

É


É como chuva de verão disputando um pedaço do céu com os raios do sol.

É como uma queda de braço entre gladiadores famintos pela glória.
Dois devassos a brincar de esconde-esconde.

Desabo e me perco em teu corpo,arranco tua casca, me delicio ao degustar tua essência, me amarro nas tranças dos teus cabelos

Tua boca selvagem me mastiga...

Inerte e embebida em teu suor forasteiro
retorno a cair no abismo de tua posse insana.

Mais uma vez, mais, mais...

Teus espinhos, tatuam meu corpo vibrante

Assinas com tuas garras teu nome em minha pele felina

Equilibro-me na corda bamba e traiçoeira da tua paixão visceral.

Suélen Campos da Silva- Madrugada devastadora e ardente de 22/03/10