Adrenalina
Ninguém entende
tudo, tudo que me fazes sentir
E tenho sede... Sede indecente desse
entorpecente que me atormenta e acalanta
É loucura, e minha razão se dilacerou,
brinca de travessura,
se travesti de bom senso para se
desnudar na corte inimiga... bobo da
corte meu ser insano
continua a querer-te: tempestade feroz que banha e colori minha pele ofegante
Nessa paixão inconseqüente
Vejo luzes de lucidez no perigo de
um desejo crescente
que nos revela a beleza de amar intempestivamente e docemente.
Suélen campos da Silva - 13\07\2009