Tua pele na minha
Me alucina, arrepia
Suave toque
Que desperta vulcões profundos
Agita mares impetuosos
De desejos insanos e profanos
Doce delírio
Prazer atrevido
Que invade meu corpo
Transmuta-se em minha pele
Parasita que em mim habita
À espera, à espreita
Do antídoto, remédio
Que só o contato com tua pele possui.
Inverno de 2008 – Suélen Campos da Silva - SCS