sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pele



Tua pele na minha
Me alucina, arrepia

Suave toque
Que desperta vulcões profundos
Agita mares impetuosos
De desejos insanos e profanos

Doce delírio
Prazer atrevido
Que invade meu corpo
Transmuta-se em minha pele

Parasita que em mim habita
À espera, à espreita
Do antídoto, remédio
Que só o contato com tua pele possui.

Inverno de 2008 – Suélen Campos da Silva - SCS