sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Ordinary World (tradução) Duran Duran


Mundo Comum

Eu vim de uma quinta-feira chuvosa pela avenida
Pensei que ouvi você falando suavemente.
Eu liguei as luzes, a TV e o rádio,
Ainda não consigo escapar de seu fantasma

O que está acontecendo com isso tudo?
"Louco", alguns dizem.
Onde está a vida que eu reconhecia?
Foi embora...

(Refrão)
Mas eu não vou chorar pelo ontem,
Há um mundo comum
De algum modo eu tenho de encontrar.
E enquanto eu tento trilhar o meu caminho
Para este mundo comum,
Eu aprenderei a sobreviver.

Paixão ou coincidência,
Certa vez induziu você a dizer:
"O orgulho destruirá nós dois em pedaços"
Bem, agora o orgulho saiu pela janela,
Cruzou os telhados, fugiu,
Me deixou no vácuo do meu coração.

O que está acontecendo comigo?
"Louco", alguns dizem.
Onde está meu melhor amigo quando mais preciso de você?
Foi embora...

(Refrão)
Mas eu não vou chorar pelo ontem,
Há um mundo comum
De algum modo eu tenho de encontrar.
E enquanto eu tento trilhar o meu caminho
Para este mundo comum,
Eu aprenderei a sobreviver

Jornais ao lado da estrada
Contam sobre sofrimento e ganância,
Temidos hoje, esqueci amanhã.
Ooh, aqui, ao lado das notícias
De guerra santa e necessidade santa,
A nossa é apenas uma conversinha de mágoa...
(Soprada para longe)
(Apenas soprando para longe)

Mas eu não vou chorar pelo ontem,
Há um mundo comum
De algum modo eu tenho de encontrar.
E enquanto eu tento trilhar o meu caminho
Para este mundo comum,
Eu aprenderei a sobreviver

Qualquer um, é o meu mundo
(Eu aprenderei a sobreviver)

Nenhum, é o meu mundo
(Eu aprenderei a sobreviver)

Gambiarra I




Vou construir uma Gambiarra para iluminar meu caminhar, minha busca por mim mesma e pelas intensidades que me formam e deformam. Vou iluminar os cantos mais profundos e obscuros de meu ser. Vou seguir essa luz que se principia em meio à escuridão, me equilibrando com ela, me segurando na tênue linha imaginária que constituí minha gambiarra. Seguindo esse fio que me liga e me separa da realidade, da fantasia. Assim começo a me aventurar nesse desconhecido território que me seduz e anseia.
Vou como estou: curiosa, nua com receio e ousadia, um corpo que caminha coberto de microfissuras umas escuras, outras claras. Vou indo tendo em mãos apenas a gambiarra – luz que ilumina, fio que dá sustento. Ao adentrar o território escuro, clareando ao crescer da pequena luz, percebo/sinto que ela saiu de dentro de mim e seu fio, a linha em minhas mãos, equilíbrio em meio ao domínio estranho, faz parte do meu corpo, me atravessando, uma extensão de mim e vai além. Faz-me encontrar com o bizarro (des) oculto que me espera no escuro.

Maio de 2008 - Primeiros passos pelo território existencial - Pesquisa em Linguagens (Especialização) - Suélen Campos da Silva

Foto: Arte da Fernanda Tomiello, fotógrafa e futura arquiteta, túnel no Templo das águas, Colonia São Manoel.Presentes na imagem Eu, Márcio, Marcos,Paula, Anne, Joice.