segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Soneto do amigo




Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com os olhos que contem o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual à mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes

Uma das melhores coisas da vida, o amor solidário, sincero e alegre dos amigos.
Minha homenagem a eles, amigos queridos, Luciana e Mario, amo vocês!!!

Um comentário:

Anne M. Moor disse...

Obrigada por acompanhar meu blog. Sintas-te em casa, senta e saboreia dos textos. Comenta tbm, assim participas dos textos.
Vim te visitar e gostei do que vi. Volto.
Grande abraço
Anne