quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Quem é Alice?



Respondendo aos curiosos de plantão.
A pergunta que não quer calar: - Quem é Alice?

Alice é a personagem da obra " Aventuras de Alice no país das maravilhas" de Lewis Carroll. O estudo dessa literatura é parte integrante da pesquisa que realizo na Especialização em Linguagens verbais e visuais no CEFET, na qual defendo artigo de conclusão em junho desse ano.
Minha pesquisa relaciona linguagem, subjetividade e filosofia e ampara-se no pensamento do filósofo Gilles Deleuze,refletindo sobre a educação a partir da proposta de emancipação intelectual de Joseph Jacotot.

Bom, para quem não é da área deve parecer tudo grego,espero que o resumo abaixo venha a esclarecer. Ou não... heheheheeh

Linguagem como território existencial. Experiência e conhecimento*.

Introdução

Este trabalho parte de um acontecimento que desencadeou uma experiência. Este acontecimento ressoa com os de “Aventuras de Alice no país das maravilhas”, de Lewis Carroll. E são da ordem de uma experiência de aprendizagem em processo que se ampara teoricamente no pensamento de Gilles Deleuze.
A pesquisa percorre a literatura e a filosofia em questão para problematizar o terreno da linguagem, apoiando-se nos estudos de Joseph Jacotot.

Metodologia

Pesquisa-se, aqui, a partir de uma abordagem qualitativa, onde o método cartográfico de inspiração deleuziano permite a indagação acerca dos processos de formação da pesquisadora-aprendiz, através da linguagem.

Resultados e conclusões parciais

Desenvolve-se a investigação de uma experiência de aprendizagem com o pensamento deleuziano, relacionando-a a proposta de emancipação intelectual de Jacotot.
A principal hipótese de trabalho é que a linguagem pode potencializar e criar sentidos na constituição de um território existencial onde se formam subjetividades e se destitui uma identidade fixa, absoluta e centrada no sujeito moderno.
O pensamento de Jacotot, aliado ao de Deleuze aposta em uma formação que problematiza a própria linguagem como elemento formador.
A pesquisadora-aprendiz constitui-se no decorrer da própria pesquisa como alguém que é interpelada por um acontecimento e passa a produzir conhecimento a partir dele. Podem surgir, então, novas formas de ver, ouvir e sentir o mundo e a realidade. Podem surgir novas formas de conhecê-los.

Autoras:Pós-graduanda Suélen Campos da Silva
Dr. Cynthia Farina ( Orientadora)

* Resumo publicado e apresentado, como pôster, nos Anais do XVII Congresso de Iniciação Científica; VII mostra de pós-graduação; IV mostra de extensão - CIC -UCPEL - Universidade Católica de Pelotas, 2008.

4 comentários:

Márcia disse...

Su:
Alice, na minha humilde opinião, é uma menina!! Alguém que está sempre em busca de si. E mesmo adulta, mesmo que venha a desvendar certo "mistérios" continuará sendo uma eterna criança!!
bJ GRANDE E FELIZ 2009!!!
Márcia

Su * Sustrela disse...

OI amada amiga!!
Talvez seja isso sim, uma menina aprendiz e aventureira. Sempre a espera de acontecimentos e de novas experiências. Por isso me identifico com ela na medida em que, como ela, me exponho aos desiquilÍbrios. Vivo o caos, mas pulo os buracos negros.
Ser um pouco Alice é caminhar sem saber ou sem se preocupar aonde chegar, é mergulhar no desconhecido. Constituir território.
ALICE E SEUS SONHOS, SUAS AVENTURAS SÃO TAMBÉM PARDOXOS, INCÓGNITAS...

Anne M. Moor disse...

Aí gostei do teu trabalho :-)

Bom trabalho pra ti!

Beijos

Su * Sustrela disse...

Obrigada Anne!!!
Adoro suas visitas e já estás convidada para minha defesa, será em Maio ou Junho.
Beijos!!