domingo, 8 de novembro de 2009

Chuva



Caí um pingo de chuva,
escorrega e brinca na minha pele reagente.
Gotas frias me cobrem e exploram meu corpo arredio.
Deixo-me lavar, e vai escoando de mim os pesos que venho largando pelo caminho...
Sorrio e agradeço, me delicio em viver.
Essa chuvinha dengosa me molha atrevidamente, e me desperta.
Caminho em meio a tempestade e deslumbro um arco-íris de possibilidades de ser...

Suélen Campos da Silva - Tempestades de novembro - 04/11/09
*Foto que tirei num dia chuva,em preto e branco, do Templo das Águas na colônia.

Um comentário:

Fabrício Tavares disse...

que lindo poema! delicado, preciso, vívido.
parabéns!